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 ♥Alpendre da casa

No alpendre estão expostos: a banca de carpintaria, uma serra, cestos, uma dorna para o vinho, uma gadanha, um cavalete para serrar madeira, uma carreta de transporte, uma manjedoura, pia que servia de bebedouro para os suínos, pia bebedouro das galinhas, uma calha de pedra do beiral da antiga casa, cunhetes de charruas e um pedaço de madeira da trave do alpendre da antiga casa.


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 ♥Hall e Divisão da Vitrina

No Hall de entrada estão: a mala que utilizou Manuel Marto, no serviço militar em Moçambique; a mesa de cozinha que estava na “Casa onde nasceram Jacinta e Francisco”; uma imagem do Coração de Nossa Senhora; cabide e fotografias emolduradas.


 
   Foto panorâmica da vitrina. Clicando sobre os nomes poderá ver a imagem dos vários objectos ampliada   Divisão da casa onde se encontra uma Vitrina com várias peças Os objectos na Vitrina estão organizados em grupos de 15, apresentando-se abaixo a descrição de cada um dos objectos dos diferentes grupos: 1 - Serrotes e plainas com alguns pedaços de madeira retirados da trave que suportava o alpendre desta    casa, agora reconstruída. 2 - Pequeno quadro para adoração nocturna (30 para 31 cm) em todos os meses diante o qual rezavam os pais de Jacinta e Francisco; - Fotografias: do pai da Jacinta e Francisco, cisterna, cama onde morreu Francisco, jazigo de Francisco e Jacinta, e igreja paroquia…

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Bem-vindos à Habitação dos pais de Francisco e Jacinta
> Textos Diversos > Milagre do Sol 1917 > Milagre do Sol

Milagre do Sol

A 13 de Outubro de 1917, na altura da última aparição de Nossa Senhora aos três Pastorinhos, centenas de Peregrinos presentes na Cova da Iria (entre 50.000 a 70.000 pessoas), disseram que o sol que andou à roda, subiu e desceu no céu, sentiram variações de temperatura, referindo a queda de flocos (que poderão ter sido de fibralvina) e a paragem repentina da chuva que caía abundantemente, mencionando algumas pessoas que as roupas secaram instantaneamente.

Milagre do Sol
Milagre do Sol

Naquele dia não houve eclipse, e os eclipses solares nesse ano não eram visíveis em Portugal. Em nenhum Observatório do mundo houve qualquer registo de fenómeno astronómico para o dia 13 de Outubro de 1917. [1]

Gonçalo Xavier de Almeida Garrett, matemático na Universidade coimbrã e astrónomo do Observatório Astronómico daquela instituição, dirigiu-se à dolina da Cova da Iria, então limite das localidades de Moita Redonda e Lombo de Égua, para assistir, no dia 13 de Outubro de 1917[i], àquela que seria a última das Aparições de Fátima. O denominado Milagre do Sol foi, assim, registado num texto subordinado ao nome de A Miraculosa Nuvem de Fumo, no qual Almeida Garrett, ao contrário dos cientistas dos observatórios de Lisboa e de Coimbra, defendeu não tratar-se de um fenómeno natural e, por isso, não explicitável através do recurso às leis da Natureza, como é o caso do movimento de rotação do Sol, que anotou de forma minuciosa[ii]. Bruno Cardoso Reis refere que, apesar de o sábio conimbricense justificar a sua "crítica pela defesa do dever do silêncio total, não deixou de tomar uma posição de defesa do milagre do Sol".[iii]. Na realidade, Garrett não só defendeu a ocorrência do designado Milagre do Sol, como nele acreditou e mais ainda, ajudou a divulgar, de acordo com a Documentação Crítica de Fátima, o sucedido naquele dia 13 de Outubro de 1917, tendo-se tornado ele próprio um devoto de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e um divulgador do fenómeno. [2]

Declarações do astrónomo Frederico Oom[iv] ao jornal “O Século”[v] sobre o fenómeno solar ocorrido no dia 13 de Outubro de 1917, na Cova da Iria.

Publ.:”O Século”, Lisboa (edição da tarde), 18 Out. 1917

ECOS

[…]

O CASO DE FÁTIMA

Interrogado sobre os fenómenos cósmicos de que milhares de pessoas dizem ter sido testemunhas em Fátima, perto de Vila Nova de Ourém, um astrónomo ilustre, o Sr. Frederico Oom, teve a extrema gentileza de nos responder o seguinte:

- A ser um fenómeno cósmico, os observatórios astronómicos e meteorológicos não deixariam de o registar. E eis precisamente o que falta: esse registo inevitável de todas as perturbações no sistema dos mundos, por mínimas que sejam. Já vê …

- Fenómeno então – interrompemos – de natureza psicológica?

- Porque não? Efeito talvez, sem duvida curioso, de sugestão colectiva. Em qualquer dos casos completamente alheia ao ramo da ciência que eu cultivo …[3]

Recentemente (Maio de 2012), o Observatório de Coimbra, em nome do director do Observatório Astronómico de Coimbra, João Fernandes, respondeu-me gentilmente a algumas questões relacionadas com o “Milagre do Sol”, na Cova da Iria

Q1. Existirá algum fenómeno natural (astronómico ou meteorológico) que dê a ilusão do sol andar à roda (com subida/descida) e com variações de temperatura?

R1. Um eclipse total do Sol provoca uma diminuição da temperatura, cujo valor varia de caso para caso, mas que pode atingir 3 ou 4ºC. Desconheço qualquer fenómeno natural que provoque movimentos do Sol, abruptos e visíveis a olho.

Q2. A queda de flocos (fibralvina) é um fenómeno cientificamente comprovado? É um fenómeno registável pelos observatórios, da actualidade e em 1917?

R2. Tanto quanto me pude informar junto de Colegas Geofísicos, não há qualquer evidência observável de fibralvina.

Das informações pesquisadas e apresentadas aqui, não consigo chegar a nenhuma explicação científica do que terão visionado, nem do que relatam as pessoas na Cova da Iria, a 23 de Outubro de 1917.

Terá havido algum fenómeno metrológico ou astronómico? Estudiosos e centros de observação dizem que não! Terá sido ilusão colectiva? Terá ocorrido de facto o “Milagre do Sol”, ou haverá outra explicação?

O leitor tirará as suas próprias conclusões!

 

 

 

Bibliografia

[1] Observatório Astronómico de Lisboa

[2] Agradece-se a informação científica disponibilizada por Vasco Jorge Rosa da Silva, investigador em História Local-Regional, Militar e da Ciência.

[3] Das aparições ao processo canónico – I (1917-1918), pág. 304, Doc. 124 1917-10-18, Lisboa. Gentilmente Fornecido pelo Observatório Astronómico de Lisboa

[4] Observatório Astronómico de Coimbra

Bibliografia da consultar - El baile del Sol : historia de Fátima para adultos, escrito por Manuel Eladio Laxe de 1986

[i] C. Barthas, La Virgen de Fátima, Madrid, Ediciones Rialp, SA, 2004, p. 142.

[ii] Costa Brochado, As Aparições de Fátima, Lisboa, Portugália, 1952, p. 118.

[iii] Bruno Cardoso Reis, "Fátima: a recepção nos diários católicos (1917-1930)", in Separata de Análise Social, vol. XXXVI, 2001, p. 266.

[iv] Nasceu a 9 de Abril de 1864. Astrónomo e oficial de Engenharia. Em 1891 foi nomeado para o lugar de astrónomo do Observatório da Tapada da Ajuda. Em 1919 foi nomeado director do Observatório. Deixou uma vasta bibliografia sobre esta especialidade. Faleceu a 30 de Abril de 1930.

[v] Cf. Doc. 3, de 23 de Julho de 1917, nota 1.


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